Tudo bem que muita gente já sabia e sente falta de algumas redes sociais que passaram por suas vidas, talvez não de muitas delas, mas decidimos fazer uma lista das redes sociais que tiveram o seu destaque no Brasil (porque, lá fora, o número cresce bastante) mas não resistiram ao tempo, ou até sim, mas se tornaram quase o Deserto do Saara.
Vamos começar!
1. Orkut
(Criada em 24 de janeiro de 2004 e desativada em 30 de setembro de 2014)
Nem parece que foi há 10 anos (uma década!!!) que você estava lá, de frente ao computador, talvez pagando uma LAN House por meia ou uma hora, só pra deixar aqueles scraps, ver se tinha recebido algum, postar fotos novas, conversar com os seus amigos, jogar Colheita Feliz e flertar no BuddyPoke mandando um beijo e a pessoa não te respondendo, ou te mandando só um abraço… (ou sendo correspondido com um beijo também, quem sabe? Você sabe…)
A rede social teve metade do seu público formada por brasileiros. Em 2019, o criador do Orkut, Orkut Büyükkökten, teve a sua conta bloqueada no Tinder por acharem que ele era fake, e ele teve que ir pedir ajuda no Twitter para ser desbloqueado. Que situação!
2. MySpace
(Criada em 1 de agosto de 2003, mas não é a mesma coisa desde 2010/2011. Está ativa até hoje)
O Myspace foi a rede social mais popular do mundo. Era a queridinha dos artistas. Juntava fotos, blogs e perfis de usuário em um só lugar. A rede se popularizou muito no Brasil, e assim como é divulgado o Instagram atualmente, por artistas, na época era tudo sobre o MySpace 𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘣𝘦𝘮. Restart ainda ficou um tempo por lá. Lembra disso?
O Myspace falhou por causa do aumento da concorrência, de um produto pobre e inconsistente (sem muitas novidades diante das outras que foram surgindo), dos gastos pesados, bem como das batalhas legais em curso.
3. MSN
(Criado em 22 de julho de 1999 e descontinuado em 27 de maio de 2013)
O Windows Live Messenger, originalmente conhecido como MSN Messenger, foi lançado em 1999, mas foi desligado para a maioria dos usuários em 2013, depois que a Microsoft comprou o rival Skype. Era o WhatsApp daquela época, mas com a função de chamar atenção, que tremia a tela toda. Dava pra ver todo mundo que ficava online, porque o software notificava, além de ter opções “Plus” que possibilitavam várias novidades, como compartilhar a música que você estava ouvindo no momento, pelo Windows Media Player, abaixo do seu nome, e deixar tudo colorido com cores em HTML. Os góticos já conheciam muito bem o #FFFFFF (preto).
(Clica aqui pra ouvir e matar a saudade, se você é daquela época. Se não é, escuta também pra ter ideia da emoção)
O MSN ainda tinha cerca de 330 milhões de usuários em 2009, mas esses números mais tarde diminuíram, enquanto os usuários do Skype subiram para quase 300 milhões em 2012. O MSN começou como um simples serviço de bate-papo de texto em 1999, um rival ao serviço AIM e ICQ da AOL. Mais tarde, adicionou recursos como entrega de fotos, chamadas de vídeo e jogos à medida que a tecnologia se desenvolveu. Mas a compra do Skype pela Microsoft por US$ 8,5 bilhões (£5,1 bilhões) em 2012 foi o início do fim do serviço.
4. Google+
(Lançada em 28 de junho de 2011 e encerrada em 02 de abril de 2019)
Muita gente até tentou migrar para o Google+, muitos diziam que era melhor que o Facebook, inclusive que o público era mais culto (uma história parecida com a do começo da inclusão digital), mas quem faz uma rede social crescer é o público, e ele precisa ser grande. O Google+ foi sendo eliminado por “baixo uso” e por se transformar em uma espécie de responsabilidade de segurança para o Google; a empresa divulgou dois vazamentos de dados significativos que poderiam ter exposto informações para dezenas de milhões de usuários do Google+ a desenvolvedores externos. A primeira vulnerabilidade, que foi mantida em segredo por meses, levou o Google a decidir que era hora de fechar o Google+ de vez, e a segunda levou a empresa a acelerar esses planos de desligamento em quatro meses. O Google reconheceu que o Google+ não conseguiu atender às expectativas da empresa para o crescimento do usuário e a coleta mainstream. “Embora nossas equipes de engenharia tenham se esforçado muito e dedicação na construção do Google+ ao longo dos anos, ela não alcançou uma ampla adoção de consumidores ou desenvolvedores e viu uma interação limitada do usuário com aplicativos”, escreveu Ben Smith, do Google. Ele então revelou uma estatística bastante condenável para onde o serviço estava naquela época: “90% das sessões de usuários do Google+ são menos de cinco segundos.”
5. Vine
(Lançado em 24 de Janeiro de 2013 e encerrada em 17 de Janeiro de 2017)
O Vine era febre, mas também passou. A rede social de vídeos curtos foi lançada em 2013 e encerrada em 2017. O término não significou o desaparecimento da rede. O Twitter anunciou sua transformação para um editor de vídeos para celular, o Vine Camera, com versões para iPhone e Android. Quem lembra de Isaac do Vine? Hoje, o TikTok o substitui bem, mas ainda briga com o Instagram e os seus Reels. Do Snapchat não vamos falar ainda. Ainda.
Há mais redes sociais que talvez tenham ido cedo demais. Quer saber mais quais foram elas? Compartilhe esse post e aguarde mais novidades!
Todas elas foram marcantes.